Ações e Resultados

Desde a sua criação, a LOGÍSTICA BRASIL concretizou muitas ações relevantes para o interesse público e coletivo dos setores de transporte marítimo, portos e da logística de maneira geral, com participações ativas e constantes em audiências públicas de concessões das mais diversas, audiências públicas de Agências Reguladoras, edições de normativos com eficácia nacional, a exemplo da Anvisa, da Antaq, de Ministérios, de Autoridades Portuárias e de Governos Estaduais e Municipais.

A LOGÍSTICA BRASIL tem presença constante na Capital do Brasil, contando com um com uma relação governamental (Relgov) forte, eficiente e muito presente, objetivando a construção de relacionamentos sólidos e éticos com o poder público, de forma a estabelecer diálogos contínuos para que se teçam duradouros vínculos com os principais formuladores de políticas públicas, sedimentando, assim, um canal de comunicação de via de mão dupla. Com efeito, a associação sempre é convidada a participar dos principais debates dos setores em que atua, seja na Câmara dos Deputados, no Senado, nos Ministérios, nas Agências Reguladoras, nos órgãos de controle externo, dentre outros.

Trata-se de um trabalho técnico, organizado, focado e aguerrido que visa, principalmente, o interesse público e coletivo das atividades marítima, portuária, de logística e comércio exterior. A associação está engajada na defesa dos interesses dos usuários embarcadores, exportadores e importadores, bem como de todas as suas associadas, pois acredita que é a partir do bom desempenho dessas empresas comerciantes (donas de cargas), de transportes e de infraestrutura que o país poderá melhorar seus desempenhos econômicos e sociais. Isso, além de gerar empregos e divisas, faz com que os produtos cheguem às prateleiras dos supermercados, farmácias e comércios com preços módicos, em benefício da sociedade.

Dentre os serviços já prestados ao interesse público podem ser citados alguns:

A veracidade das infirmações acerca das nossas ações e resultados poderá ser comprovada através das matérias jornalísticas que cobriram nosso trabalho ao longo dos anos.

Processo nº. 1002383-21.2018.4.01.3400: a Ação que a entidade representante dos armadores estrangeiros ajuizou em face da Antaq para que seus associados não fossem regulados pela Resolução Normativa Antaq nº 18 de 21 de dezembro de 2017 foi julgada improcedente (vide sentença).

Nossa Associação foi admitida como Amicus Curiae no processo e conseguiu levar muitos elementos técnicos, ajudando a justiça. A Associação também participou de audiência no TRF1 em Brasília. Antes da nossa entrada no processo, até multa da Antaq contra um dos armadores estrangeiros representados por essa entidade tinha sido suspensa. Nossa participação foi fundamental para esta primeira vitória.

Obviamente que cabe recurso, mas temos certeza de que a justiça será feita. Seja como for, é inegável que esta sentença em primeiro grau é importantíssima, pois está muito bem embasada. A LOGÍSTICA BRASIL SEGUE ATENTA!

GARANTINDO A CONCORRÊNCIA NA NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM – PROGRAMA BR DO MAR – PL Nº. 4199/2020 – LEI Nº. 14.047/2021

A LOGÍSTICA BRASIL teve papel fundamental e preponderante na discussão do programa conhecido como BR do Mar no Congresso Nacional, e foi responsável por impedir que seu caráter cartelizador se consumasse.

Anunciado como medidas de incentivo e desenvolvimento da cabotagem e da indústria naval no Brasil, o que ficou conhecido como BR do Mar era, na verdade, um catalizador de ainda maior concentração do mercado de transporte marítimo doméstico em algumas poucas grandes empresas estrangeiras travestidas de brasileiras. Tinha grande potencial, também, de retirar carga da via marítima para a ferroviária, representando retrocesso nos modais.

Podemos afirmar que a imposição de condições que apenas um pequeno grupo de empresas era capaz, naquele momento, de atender ao afretamento de navios estrangeiros, além da equiparação destes àqueles construídos no Brasil, consistiam em regras que aniquilariam a concorrência no modal marítimo na cabotagem, além de sepultar de vez os estaleiros nacionais.

Ao identificar esses prejudiciais dispositivos, a LOGÍSTICA BRASIL iniciou um intenso trabalho de conscientização dos Parlamentares e, ao fim, logrou afastar a previsão de equiparação do navio estrangeiro, afretado sob as regras do BR do Mar, àquele construído no Brasil. As demais regras deixaram de ter sentido, sendo natimortas. Não é por outro motivo que, apesar dos anos já transcorridos desde a edição da Lei, o Br do Mar segue sem regulamentação e, assim, sem uso. É uma medida natimorta.

E exatamente porque o BR do Mar não se tornou realidade a cabotagem brasileira tem experimentado verdadeira pluralidade de provedores e competição no preço de frete.

MAIS ATUAÇÕES JUNTO AO JUDICIÁRIO PARA RESGUARDAR OS DIREITOS DOS USUÁRIOS

A LOGÍSTICA BRASIL tem orgulho de ter trabalhado em prol de toda a sociedade brasileira para impedir a formalização do cartel na cabotagem brasileira!

A LOGÍSTICA BRASIL tem participado ativamente, seja como autora, denunciante ou amicus curiae, em vários processos administrativos e judiciais que objetivam melhorar o ambiente de negócios dos usuários e dos seus associados que dependem da infraestrutura. Atuação em vários processos judiciais com amigo da corte, nos quais o Judiciário considerou os argumentos da LOGÍSTICA BRASIL, dentre os quais:
a) processo no TRF 1 em que buscava o aumento da concorrência e da quebra de barreiras de entrada para empresas brasileiras de navegação, na Resolução Normativa n. 1/2015, que criou barreiras de entrada às pequenas EBNs, prejudicando essas e os usuários;
b) processo na Justiça Federal contra prática abusiva de armador estrangeiro de transporte de contêiner que criava obstáculos na devolução do contêiner vazio, vez que exigia o pagamento integral da sobre-estadia
c) processo na Justiça Federal para defender a legalidade da Resolução Normativa n. 18/2017, que trata dos direitos e deveres dos usuários, do agente intermediário e da empresa de navegação marítima
d) processo na Justiça Estadual no qual defende a ilegalidade de cobranças de armazenagem quando o usuário não escolhe o porto de desembarque
e) processo na Justiça Federal para defender a ilegalidade cobrança de surcharge cobrada por armador estrangeiro a título de despesa portuária, sem fato gerador que a justificasse

 

AVENIDA PORTUÁRIA – O PRINCIPAL ACESSO PARA O PORTO DO RIO

A LOGÍSTICA BRASIL se orgulha muito do trabalho que fez, junto com outras entidades, para que o Porto do Rio e seus usuários conquistassem um acesso de excelência ao porto. Nosso trabalho começou na audiência pública para concessão da Ponte Rio-Niterói, passando pelos planejamentos de construção, negociações com empresas para instalação dos canteiros de obras, dentre outras questões complexas.

A obra da Avenida Portuária, inserida na concessão da ponte em audiência pública foi inaugurada em 2021 pelo então Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas e a nossa associação foi agraciada com uma placa da concessionária Ecoponte pela relevância dos seus trabalhos, além de ter recebido o reconhecimento público do Governo Federal

BRT TRANSBRASIL E A TENTATIVA DA PREFEITURA DO RIO DE CRIAR RESTRIÇÕES DE HORÁRIOS PARA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS NA AVENIDA BRASIL

Sem sombra de dúvidas, esse foi um dos maiores desafios para a logística da cidade do Rio de Janeiro, Região Metropolitana e diversas outras cidades e estados. Um problema que envolvia bilhões de reais. Com a inauguração do BRT Transbrasil, a Prefeitura do Rio projetava restringir o acesso de caminhões na Avenida Brasil, em dias úteis, das 05h as 9h da manhã no sentido centro e das 16h às 20 horas no sentido Zona Oeste, até à Avenida Brigadeiro Trompowski Próximo, próximo à Ilha do Governador, além de limitar a circulação nas pistas laterais da via, que é parte da BR101.

Junto com outras entidades, a LOGÍSTICA BRASIL contratou um estudo robusto de tráfego, com 98 pontos de medições. O estudo foi doado à prefeitura e, no final das contas, após negociações em que o Prefeito Eduardo Paes escolheu nosso Diretor-Presidente como ponto focal da iniciativa privada, prevaleceu o bom senso e os caminhões estão livres para circular, sem restrições, vez que foi demonstrado que o ganho que o trânsito teria com as restrições seria de 1,49%, ou seja, pífio.

No entanto, se as intenções de prefeitura fossem colocadas em prática, haveria um colapso no abastecimento da cidade do Rio de Janeiro, na região metropolitana, outras tantas cidades do interior do estado e do porto do Rio. Um prejuízo bilionário para o comércio, indústria, distribuidores e atacadistas e para a sociedade, principalmente.

LUTA CONTRA O ROUBO DE CARGAS E PELA SEGURANÇA PÚBLICA

Desde 2017, quando o roubo de cargas atingiu todos os limites no Estado do Rio de Janeiro, a LOGÍSTICA BRASIL vem sendo convocada para tratar da questão, junto com outras entidades. Em 2021, com a entrada no Sindicarga no nosso quadro de associados, começamos a ver esta questão mais de perto, porque o sindicato patronal dos transportadores criou um trabalho muito importante e exitoso de apoio à polícia e à segurança pública, denominado Carga Blindada. Os números do roubo de cargas vêm caindo vertiginosamente no nosso Estado.

Em maio de 2023, quando esses números ameaçaram subir, foi organizada uma manifestação dos caminhoneiros na Avenida Brasil e o nosso Diretor-Presidente ficou a frente do protesto, concedendo entrevistas as principais mídias televisivas e impressas do Estado. De lá para cá, os números voltaram a cair.

Aproveitando a união de entidades no caso do BRT, liderada pela LOGÍSTICA BRASIL, aconteceu união entre diversas associações e sindicatos de empresas para prestar amplo apoio à segurança pública do Estado, graças ao trabalho da nossa associação. Atualmente, caminha-se para criação de um instituto.

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ACESSO DOCAS (SGAD) – ACESSO AOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO E ITAGUAÍ, SEM BUROCRACIA

Desde 2015, a LOGÍSTICA BRASIL vinha batalhando para que os acessos de pessoas e veículos aos portos organizados do Rio de Janeiro fossem informatizados. Em 2017 este trabalho ganhou força e, após 04 anos, em 2021, o Sistema de Gerenciamento de Acesso Docas (SGAD) começou a operar. Foram milhares de cadastros realizados e, atualmente, o sistema é considerado um sucesso por todos os players do setor. Foram 48 reuniões até se chegar ao formato final do sistema e a construção do Instrumento Normativo que traz as regras de acesso.

O sistema foi validado pela Autoridade Portuária, que definiu as regras e necessidades, e foi desenvolvido e doado pelas empresas arrendatárias dos terminais ICTSI Rio, MultiRio e Triunfo Logística, por meio do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Rio de Janeiro (Sindoperj). O processo também teve a participação ativa da Associação Brasileira dos Usuários dos Portos, de Transportes e da Logística (LOGÍSTICA BRASIL) e de representantes do setor de transportes de cargas. Os testes do SGAD, que é integrado ao sistema de agendamento dos terminais, foram iniciados em junho de 2020 e o cadastramento online das transportadoras e dos despachantes aduaneiros foi concluído em maio de 2021.

Processo número TC 004.662/2014-8: vitória histórica da nossa Associação, no TCU, em benefício de todos os usuários donos de cargas brasileiros, que determinou regulação dos armadores estrangeiros e nacionais. Este processo foi iniciado a partir de denúncia da nossa Associação contra a Antaq, ainda em formato de comitê provisório, em fevereiro de 2014, a pedido do próprio Tribunal, que estava acompanhando nosso movimento para equilíbrio do setor. A primeira vitória veio em 2016; a segunda em abril de 2019, após pedidos de Reexame da Antaq e da entidade representante dos armadores estrangeiros e; finalmente, em 02/09/2020, por meio do – Acórdão nº. 2333/2020 – TCU – Plenário, após julgamento de embargos de declaração interpostos pela representante dos armadores estrangeiros.  Clicando aqui, você terá acesso às explicações deste processo, que marcou a história da nossa navegação. Clique aqui para ler o Relatório, Voto do Ministro Relator e o Acórdão.

Aprovação do Projeto de Lei nº 2772/2020 junto à ALERJ – benefício Fiscal Estadual RIOLOG. Nossa Associação participou deste grande esforço conjunto pelo bem do Estado do Rio, junto com ACRJ, ADERJ, SINDAERJ, FETRANSCARGA, SINDOPERJ, SINDOPITA, dente outras, para que o Estado do Rio seja mais competitivo. Registramos da nossa participação, junto com o Diretor da Fetranscarga/RJ, durante reunião de líderes partidários, antes da Sessão Plenária da Assembleia que aprovou o PL, que dispõe sobre instituição de um regime diferenciado de tributação para o setor atacadista. Trata-se de um benefício fiscal que trará riquezas e empregos para o Estado do Rio de Janeiro. Clique aqui e aqui e assista aos vídeos da nossa participação da reunião de líderes.

Diversas ações regionais de interesse público na Cidade e no Estado do Rio de Janeiro, tais como: preservação de acessos ao porto; agendas com prefeituras; forte atuação na época das olimpíadas para garantir os acessos terrestres e marítimo ao porto do Rio; participação ativa no Plano Estratégico de Logística e Cargas do Estado do Rio de Janeiro (PELC RJ 2045), como membro do conselho; proponente e idealizadora da Comissão Permanente para Assuntos Portuários da Prefeitura do Rio de Janeiro (CPAP-Rio); Participação na criação e membro Comissão Permanente para Assuntos Logísticos e de Transporte de Cargas da Prefeitura do Rio de Janeiro (CPLOG-Rio); participação na luta contra o roubo de cargas no Estado do Rio de Janeiro; participação em grupos de trabalho referentes aos acessos aquaviários do Porto do Rio de Janeiro; contribuição para elaboração do plano de uso do Solo da Região do Porto do Rio; Ação Judicial em face da Prefeitura do Rio de Janeiro para garantir acesso de caminhões ao porto; participação em grupo de trabalho para fomentação da economia do Estado do Rio de Janeiro, com a concessão de benefícios fiscais, dentre outras de extrema relevância.

Conquista do Veto do Presidente da República à alteração inciso II, do art. 3º da Lei 12.815/13 (Lei dos Portos), prevista no Art. 12 do PLV 30/2020 (MP945), que retiraria dos usuários embarcadores, exportadores e importadores a garantia da modicidade de preços (pagamento em bases justas por serviços prestados pelos terminais), que é condição sine qua non para que se tenha o serviço adequado, na forma da lei. Este resultado é fundamental para que os usuários dos portos do Brasil possam brigar contra preços abusivos nos portos (mensagem de veto). Foi enviado Ofício ao Presidente da República, ao Ministro da Infraestrutura e ao Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.

Por meio de medida cautelar administrativa, protocolizada junto a Antaq, confirmada pela Diretoria da Antaq em 27/08/2020, durante a 485ª Reunião Ordinária, a retirada da página 07 da cartilha de deveres e direitos dos usuários e transportadores (RN/18-Antaq), que tratava de sobre-estadias de contêineres (demurrages e detentions), algo que vinha prejudicando, e muito, os usuários, porque a cartilha trazia uma interpretação da Resolução da Agência, conferindo dupla natureza jurídica às cobranças, quando a Agência já sabia que o documento estava errado. A cartilha estava sendo usada pelos armadores para prejudicar os usuários na justiça. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da RESOLUÇÃO Nº 7.935-ANTAQ, DE 10 DE AGOSTO 2020.  

Por meio de medida cautelar administrativa, protocolizada junto a Antaq, confirmada pela Diretoria da Antaq em 30/07/2020, durante a 483ª Reunião Ordinária, da proibição de conduta abusiva por parte de um armador francês que  começou a condicionar os aceites das devoluções do contêineres vazios ao pagamento das sobre-estadias de contêineres (demurrages e detentions), ou seja, se o usuário não tivesse dinheiro em caixa, não poderia devolver o contêiner e assistiria suas divida aumentar. Este armador, em vez de mitigar o problema, que é seu dever, contribuía para aumentar os prejuízos dos usuários, se beneficiando dessa conduta oportunista. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da RESOLUÇÃO Nº 7.574, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2020.

AGENDA PRÓ-REGULAÇÃO

No início do Governo Lula 3, na MP de restruturação do governo, entrou uma Emenda de um Deputado Federal que acabaria com o modelo de regulação do país, trazendo para o congresso a decisão final das nossas 11 Agências Reguladoras Federais que são independentes e estão em franca evolução, numa curva de aprendizado que é sabidamente longa.

A LOGÍSTICA BRASIL teve a iniciativa de convocar diversas entidades do setor e o Sinagências (Sindicato dos servidores das Agências) para irem ao Congresso defender a regulação. Umas das consequências mais críticas dessa Emenda seria, além dos severos prejuízos à sociedade, o afastamento do Brasil da OCDE, vez que regulação é algo basilar para a entrada do nosso país neste seleto grupo ne nações.

Após muito trabalho, conversas com todas as lideranças e com o relator da MP na Câmara dos Deputados, conseguimos afastar a Emenda. Uma vitória do país, que teve a nossa contribuição.

Atuação, com grande destaque, reconhecida pelo setor, para a efetiva regulação dos serviços prestados pelos armadores nacionais e estrangeiros aos usuários, principalmente no segmento de contêineres (que atende à massa de usuários), que culminaram na Resolução Normativa nº. 18/2017-Antaq.

Denúncias ao Ministério Público Federal (MPF) tratando da falta de regulação de armadores estrangeiros e das ilegalidades e abusos com a cobrança do Terminal Handling Charge (THC), fato que reabriu diversas discussões, no âmbito regulatório;

Denúncias ao Tribunal de Contas da União (TCU) tratando da falta de regulação dos armadores nacionais e estrangeiros, da falta de ordenamento do tráfego aquaviário, das ilegalidades e abusos com a cobrança do THC, sobre-estadias de contêineres (demurrages e detentions), cobranças extra-fretes, fretes, dentre outros temas de extrema relevância para o país;

Participação ativa nas audiências públicas para licitação da Ponte Rio-Niterói, em 2015, que garantiu a inclusão da na Avenida Portuária, obra importantíssima de aceso ao Porto do Rio de Janeiro e para a mobilidade urbana da cidade, fato reconhecido, que garantiu acento à associação no Grupo Paritário de Trabalho (GPT) da Concessionária Ecoponte;

Ações para organização interna do Porto do Rio; Proponente do processo de informatização da entrada e saída de pessoas e veículos nos portos do Rio e Itaguaí; envolvimento em questões ambientais nos portos do RJ junto à Autoridade Portuária; combate ao aparelhamento político da CDRJ em 2015, dentre outras;

Contestação, com sucesso, de diversas cobranças ilegais feitas por armadores e terminais contra usuários importadores e exportadores;

Criação da primeira Agenda Positiva entre a ANTAQ e os usuários em julho de 2014, que ainda continua, sendo a última reunião ocorrida em 02/06/2020;

Cooperação nacional e internacional, através do The Global Shippers Forum, com sede em Londres;

Participação junto ao DPC/Marinha do Brasil na formulação da nova regra mundial da IMO para pesagem de contêineres (Solas/VGM);

Criação da primeira Agenda Positiva entre a ANTAQ e os usuários em julho de 2014, que ainda continua, sendo a última reunião ocorrida em 02/06/2020;

Diversos processos de denúncias administrativas abertas junto a Antaq, com destaque à primeira jurisprudência administrativa determinando a redução de aumentos abusivos praticados por terminal arrendatário do Porto do Rio de Janeiro, com efeito;

Ações para organização interna do Porto do Rio; Proponente do processo de informatização da entrada e saída de pessoas e veículos nos portos do Rio e Itaguaí; envolvimento em questões ambientais nos portos do RJ junto à Autoridade Portuária; combate ao aparelhamento político da CDRJ em 2015, dentre outras;

Forte atuação sobre a navegação de cabotagem, com participação na Auditoria de Cabotagem do TCU – Processo nº. 023.297/2018-2; reuniões junto ao Ministério da Infraestrutura e Ministério da Economia para tratar do BR do Mar. Oferecendo propostas consistentes para o desenvolvimento do setor, garantindo ampla concorrência em benefício dos usuários embarcadores;

Participação ativa nas audiências públicas para licitação da Ponte Rio-Niterói, em 2015, que garantiu a inclusão da na Avenida Portuária, obra importantíssima de aceso ao Porto do Rio de Janeiro e para a mobilidade urbana da cidade, fato reconhecido, que garantiu acento à associação no Grupo Paritário de Trabalho (GPT) da Concessionária Ecoponte;

Participação nas principais políticas regulatórias do setor, com destaque na reforma da Resolução 2.389/12-Antaq, que originou a Resolução Normativa Antaq nº 34/2019; Resolução nº 3.274/14 Antaq e; combate aos dispositivos concentradores de mercado da Resolução Normativa nº 01/2015-Antaq.

Participação na auditoria operacional realizada pelo TCU para avaliar os principais gargalos para liberação de carga conteinerizada em portos da região Sudeste; participação na auditoria de 2017 do TCU sobre gargalos portuários no Brasil, medindo tempo e custos; participação na Auditoria de Cabotagem do TCU – Processo nº. 023.297/2018-2 e; participação na auditoria do TCU sobre praticagem

Solução ao colapso da ANVISA no Brasil, por meio de denúncia ao MPF, que culminou em melhoras nos processos, garantindo aos usuários importadores o registro de licença de importação sobre o veículo transportador e a implantação da gestão de risco. As mudanças foram responsáveis por garantir cerca de R$2.8 bilhões de setembro de 2018 a setembro de 2019, apenas na rubrica armazenagem. A Associação foi convidada pela Anvisa a participar da construção da Análise de Resultado Regulatório (ARR) que fez o levantamento desses números;

Intervenções junto a terminais portuários, diretas ou indiretas (via Antaq), para que os usuários tivessem acesso ao serviço adequado, na forma da Lei, que é aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade de preços e tarifas;

A associação tem contribuído sobremaneira para a defesa do interesse público e coletivo, através de uma série de ações em benefício da redução de custos logísticos do setor, tendo participado, com seus argumentos acolhidos pelo Poder Judiciário, como amicus curiae na ação judicial da Centronave x Antaq, a favor da Antaq, que tramitou na 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do DF, na qual a autora Centronave pretendia a ilegalidade Resolução Normativa nº. 18/2017-Antaq (atual Resolução-Antaq nº 62/2021).

Somam-se a isso o seu reconhecido protagonismo nos trabalhos que resultaram na publicação da primeira norma do país que dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários, considerada uma quebra de paradigma na navegação brasileira e a melhor norma on paper do mundo.

Verifica-se, também, pontos importantes da Agenda Regulatória ANTAQ do biênio 2020-2021, inseridos graças à atuação da associação. Entre eles, estão o desenvolvimento da metodologia para marítimo, ambos resultados de denúncias da Associação ao TCU determinar abusividade na cobrança de sobre-estadias de contêineres e o aprimoramento da transparência na cobrança dos valores extra-fretes (taxas, sobretaxas) e Terminal Handling Charge (THC) ressarcimento – do transporte.

Além dos relevantes serviços prestados às comunidades de infraestrutura e de comércio exterior acima mencionados, a Associação participa do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), do Conselho de Logística da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio), criou e participa da Comissão Permanente para Assuntos Portuários da Prefeitura do Rio de Janeiro (CPAP-Rio), sendo que o Presidente dessa Comissão Municipal é o Diretor-Presidente Associação, da Comissão Estadual de Desenvolvimento da Economia do Mar (Cedemar), criada por Decreto do Governador do Estado do Rio de Janeiro, sendo líder do Grupo de Trabalho de Logística e infraestrutura.

A Associação também é entidade fundadora e membro da Comissão Permanente para Assuntos Logísticos e de Transporte de Cargas da Prefeitura do Rio de Janeiro (CPLOG-Rio), representando o Porto do Rio de Janeiro, e membro da Comissão Local de Facilitação do Comércio do Rio de Janeiro (Colfac), dentre outras diversas frentes de trabalho, sempre norteadas pelo interesse público e dos usuários donos de carga do país.

Nessa conjuntura, igualmente, luta pela defesa da cabotagem, para criação de um ambiente competitivo entre as empresas, lutando pela participação de mais players no mercado, para que os usuários/embarcadores possam operar em ambiente com concorrência, visando a melhoria das atividades marítimas.

Para tanto, vem contribuindo sobremaneira para a defesa do interesse público regulado pela Antaq, através de uma série de ações em benefício da redução de custos logísticos do setor, tendo participado, com seus argumentos acolhidos por diversos órgãos governamentais.